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2.
J. bras. pneumol ; 36(5): 539-544, set.-out. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-564214

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar o percentual de asmáticos com má percepção da dispneia, correlacionando-a com gravidade da broncoconstrição aguda, hiper-responsividade brônquica, uso de medicação de manutenção e controle da asma. MÉTODOS: Ensaio clínico não controlado com pacientes asmáticos do Ambulatório de Pneumologia do Hospital São Lucas em Porto Alegre (RS). Foram realizados testes de broncoprovocação com metacolina com protocolo dosimetrado em cinco doses, e foi avaliada a percepção da dispneia após cada dose administrada, utilizando a escala de Borg. Dados sobre controle da asma, medicação em uso e uso de broncodilatador de curta ação de resgate foram coletados. RESULTADOS: Dos 65 pacientes incluídos, 53 completaram a avaliação. Desses, 32 (60,5 por cento) apresentaram percepção adequada da dispneia após o teste de broncoprovocação com metacolina, ao passo que 21 (39,5 por cento) não perceberam nenhuma alteração no grau de dispneia mesmo após uma queda de 20 por cento em VEF1. Não houve diferenças significativas entre os dois grupos em relação a VEF1 basal, percentagem de queda do VEF1 e dose de metacolina causadora de queda de 20 por cento do VEF1. Não houve correlação significativa entre percepção da dispneia e idade (p = 0,247), sexo (p = 0,329), uso de medicação de manutenção (p = 0,152), controle da asma (p = 0,562), hiper-responsividade brônquica (p = 0,082) e gravidade da broncoconstrição aguda (p = 0,749). CONCLUSÕES: Uma percentagem significativa dos asmáticos apresenta baixo grau de percepção da dispneia. Os fatores relacionados com a incapacidade de identificação da modificação da função pulmonar não estão bem definidos. A identificação e a orientação desse grupo de pacientes são fundamentais para a redução de morbidade e mortalidade por asma.


OBJECTIVE: To determine the proportion of asthma patients with a poor perception of dyspnea, correlating the level of that perception with the severity of acute bronchoconstriction, bronchial hyperresponsiveness, use of maintenance medication, and asthma control. METHODS: Uncontrolled clinical trial involving asthma patients treated at the Pulmonology Outpatient Clinic of the São Lucas Hospital, in Porto Alegre , Brazil. Methacholine challenge testing was performed using a five-breath dosimeter protocol. The perception of dyspnea after each breath was determined using the Borg scale. Data concerning asthma control, medication in use, and use of rescue short-acting bronchodilators were recorded. RESULTS: Of the 65 patients included in the study, 53 completed the evaluation. Of those, 32 (60.5 percent) showed adequate perception of dyspnea after the methacholine challenge test, whereas 21 (39.5 percent) did not perceive any changes in the degree of dyspnea even after a 20 percent fall in FEV1. There were no significant differences between the two groups regarding baseline FEV1, percentage fall in FEV1, and the dose of methacholine causing a 20 percent fall in FEV1. The perception of dyspnea was not significantly associated with age (p = 0.247); gender (p = 0.329); use of maintenance medication (p = 0.152); asthma control (p = 0.562), bronchial hyperresponsiveness (p = 0.082); or severity of acute bronchoconstriction (p = 0.749). CONCLUSIONS: A significant proportion of asthma patients have a poor perception of dyspnea. The factors related to the inability of these patients to identify changes in pulmonary function have not yet been well defined. In order to reduce asthma-related morbidity and mortality, it is essential that this group of patients be identified and counseled.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Asthma/physiopathology , Bronchoconstriction/drug effects , Dyspnea/physiopathology , Perception/physiology , Acute Disease , Asthma/diagnosis , Bronchial Provocation Tests , Bronchoconstrictor Agents , Dyspnea/chemically induced , Dyspnea/diagnosis , Methacholine Chloride , Severity of Illness Index
3.
J. bras. pneumol ; 30(6): 528-534, nov.-dez. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-396761

ABSTRACT

INTRODUÇAO: A dispnéia é um sintoma de difícil avaliação, principalmente nas doenças ocupacionais. OBJETIVO: Avaliar a relação entre presença e intensidade de dispnéia crônica, e sua repercussão funcional em ex-trabalhadores com asbestose na avaliação de disfunção e incapacidade. MÉTODO: Escores de dispnéia pelas escalas Medical Research Council modificada, American Medical Association de 1984 e 1993 e Baseline Dyspnea Index foram obtidos em 40 ex-trabalhadores com diagnóstico de asbestose, os quais foram também submetidos a espirometria, medidas da capacidade de difusão pulmonar do monóxido de carbono e testes de exercício cardiopulmonar incremental e submáximo. RESULTADO: Dispnéia esteve presente em 72,5 por cento e 67,5 por cento dos indíviduos de acordo com as escalas do Medical Research Council e American Medical Association de 1984, respectivamente e em apenas 37,5 por cento e 31,6 por cento dos pacientes de acordo com as escalas American Medical Association de 1.993 e Baseline Dyspnea Index. Houve melhor concordância entre as escalas Medical Research Council e American Medical Association de 1993, e American Medical Association de 1984 e American Medical Association de 1993 quando as graduações "ausente" e "leve" foram agrupadas. Não foi observada relação significativa entre dispnéia de acordo com cada uma das escalas e presença de anormalidades funcionais no repouso e/ou exercício. CONCLUSAO: O nível de concordância entre as escalas de dispnéia varia significativamente em indivíduos com asbestose. Há falta de relação dos índices de dispnéia com variáveis que avaliam disfunção respiratória em repouso e exercício.


Subject(s)
Humans , Male , Asbestosis , Disability Evaluation , Dyspnea/chemically induced , Occupational Diseases , Insurance Benefits , Insurance, Disability , Chronic Disease , Severity of Illness Index , Spirometry
4.
Rev. AMRIGS ; 48(2): 109-113, abr.-jun. 2004. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-877553

ABSTRACT

Amiodarona é um agente antiarrítmico, com reconhecida toxicidade para os pulmões. Tal efeito adverso é geralmente relacionado à dose utilizada e duração da terapia, embora existam relatos de que esses não são os únicos preditores da toxicidade. A partir do atendimento, em um curto intervalo de tempo, de cinco pacientes com toxicidade pulmonar por amiodarona no Serviço de Pneumologia do Hospital São Lucas da PUCRS são revisados os critérios clínicos e diagnósticos de tal situação. Conclui-se pela conveniência de alto índice de suspeição clínica de avaliação, em todos os pacientes em uso da droga, da função pulmonar completa, inclusive com difusão pelo monóxido de carbono. A realização de espirometria convencional e gasometria arterial são úteis somente em casos avançados (AU)


Amiodarone is a commonly used anti-arrhythmic agent, with well-recognized lung toxicity. Such adverse effect is usually related to the dose and duration of the treatment, although there are reports showing that these are not the only predictors of toxicity. Following the occurrence of five cases diagnosed in a short period of time at the Serviço de Pneumologia do Hospital São Lucas da PUCRS, we reviewed clinical criteria and diagnostic procedures to assess such clinical situation. We conclude that is necessary a high clinical suspicion rate and for the need of pulmonary function evaluation, including carbon monoxide diffusion capacity, in all patients using the drug. Spirometry and arterial blood gases are useful only in severe cases (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Dyspnea/chemically induced , Amiodarone/toxicity , Early Diagnosis , Dyspnea/etiology , Heart Diseases/drug therapy , Amiodarone/adverse effects , Lung/drug effects , Anti-Arrhythmia Agents/toxicity
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